Um estudo recente da Amazon revelou que 93% das empresas brasileiras já estão trabalhando com inteligência artificial, seja em automação, análise de dados ou criação de conteúdo. O ritmo de adoção é acelerado, mas há um obstáculo: a escassez de profissionais qualificados.
Segundo a pesquisa, 41% dos executivos apontam a falta de mão de obra especializada como uma das principais barreiras para escalar iniciativas com IA generativa. Nesse cenário, 6 em cada 10 organizações já estão investindo em programas de treinamento para suprir essa lacuna.
O fenômeno é tão relevante que está remodelando estruturas corporativas. No Brasil, 56% das empresas já nomearam um Chief AI Officer (CAIO), cargo dedicado a liderar a implantação estratégica da tecnologia. Outras 31% planejam fazer o mesmo até 2026. Esses números mostram que a IA generativa deixou de ser um experimento futurista e está cada vez mais cotidiana, da redação de relatórios à personalização de atendimento ao cliente. O profissional capaz de dominar esse conjunto de ferramentas terá vantagem competitiva frente ao mercado de oportunidades.
Mas há um paradoxo nesse cenário. A mesma tecnologia que promete democratizar o acesso à informação e otimizar processos também exige adaptações urgentes do ambiente corporativo e da educação. Se, por um lado, empresas correm para capacitar equipes, por outro, instituições de ensino ainda não tem um direcionamento claro sobre a inclusão de IA em seus currículos.
O bom uso da IA está necessariamente ligado à sua aprendizagem nas instituições, pois os futuros e atuais profissionais precisam de instruções no que diz respeito ao pensamento crítico, ética e impactos sociais dessa ferramenta que veio para ficar.
Esse não é um assunto para se pensar no futuro. Os números mostram que o futuro é agora.
Você está olhando para a IA Generativa como uma competência a ser integrada no seu dia a dia, quando pertinente, ou ainda não sabe como começar a implementar essa tecnologia?