Até 2026, as empresas brasileiras terão que estar em conformidade com a Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que agora inclui a avaliação de riscos psicossociais nos processos de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). A mudança reflete uma necessidade cada vez mais latente: cuidar da saúde mental dos colaboradores não é mais opcional, mas uma obrigação legal e estratégica.
Por que isso é importante?
Dados do Ministério da Saúde mostram que transtornos mentais, como burnout, depressão e ansiedade, já são a terceira causa de afastamentos no trabalho. Ambientes com cobranças excessivas, jornadas exaustivas, conflitos ou falta de suporte emocional contribuem para esse cenário. A nova NR-1 exige que as empresas identifiquem e mitiguem esses riscos, promovendo um ambiente mais saudável e seguro.
O que muda na prática?
As organizações precisarão avaliar fatores como estresse, assédio moral e condições de trabalho que afetam a saúde mental. Além disso, será necessário implementar medidas preventivas, como treinamento de líderes em habilidades emocionais, gestão de conflitos e comunicação eficaz. A adoção de ferramentas que reduzam a carga operacional e promovam o bem-estar também ganha destaque.
Como isso beneficia todas as partes envolvidas?
Para as empresas, a adequação à NR-1 significa menos afastamentos, maior produtividade e retenção de talentos. Para os colaboradores, representa um ambiente mais acolhedor e menos desgastante. É uma mudança que vai além da conformidade legal: é um investimento em pessoas e em resultados sustentáveis.