O valor de um diploma tem sido questionado.
Nos últimos anos, o questionamento sobre o real valor de um diploma universitário ganhou força, especialmente entre os jovens da Geração Z. Dados recentes mostram que 43% dos profissionais brasileiros com ensino superior não atuam na área em que se formaram, segundo pesquisa da Catho.
Já um estudo do Nube revela que 61% dos jovens entre 18 e 25 anos acreditam que a experiência prática vale mais do que a formação acadêmica.
Essa mudança de mentalidade reflete uma realidade complexa. De um lado, o alto custo (financeiro e emocional) da educação superior. Falando de valores, uma graduação em instituições particulares pode chegar a 150 mil reais, como aponta o Semesp.
De outro, a ascensão de alternativas como cursos técnicos e bootcamps de programação, prometem inserção mais rápida no mercado.
Em profissões tradicionais como medicina, direito e engenharia, o diploma mantém seu valor incontestável. Porém, em áreas como tecnologia, o cenário é diferente.
Uma pesquisa recente da Brasscom mostra que 34% dos profissionais de TI não possuem formação superior na área.
Grandes empresas como Microsoft já adotam processos seletivos baseados em habilidades técnicas, não em diplomas.
O desafio, segundo especialistas, está em encontrar equilíbrio. Universidades precisam se aproximar das demandas reais do mercado, enquanto empresas podem ampliar programas de estágio e trainee.
Essa é uma discussão sem certo ou errado, apenas com muitas faces. Qual a sua opinião sobre o debate?